A ARTE DA GUERRA

A Arte da Guerra Ã© uma obra literária do pensador chinês Sun Tzu, escrito por volta do ano 500 a.C.

O livro está dividido em 13 capítulos, sendo que cada um tematiza diferentes aspectos da estratégia bélica.

Neste tratado sobre a guerra, o conflito é abordado como uma característica inseparável do ser humano. A própria guerra é mencionada como um mal necessário, mas um mal que deve ser evitado sempre que possível.

Um detalhe interessante: A Arte da Guerra foi introduzido no Japão por volta de 760 d.C. e rapidamente se tornou popular entre os generais japoneses. O livro desempenhou um papel significativo na unificação do Japão uma vez que os samurais ficaram conhecidos por terem honrado os ensinamentos desta obra. Há relatos também de que o imperador francês Napoleão havia estudado os escritos militares da Sun e usou-os efetivamente na guerra contra o resto da Europa.

Sun Tzu, um estratega militar, realça a importância do conhecimento, indicando que é essencial o autoconhecimento (a consciência das suas próprias forças e fraquezas), o conhecimento do inimigo e o conhecimento do contexto e do ambiente envolvente (condições políticas, geográficas, culturais, etc).

Sobre o autor

Estima-se que Sun Tzu tenha vivido entre 544 e 496 a.C. na China, tendo sido um importante general e estrategista militar. Supõe-se que Sun Tzu era natal de Ch'i e teria origem nobre: era filho de um aristocrata militar e neto de um estrategista de guerra.

Aos 21 anos o jovem teria migrado para Wu por motivos profissionais, Sun Tzu havia sido escolhido para ser general e estrategista do rei Hu Lu. Sua carreira militar foi profundamente bem sucedida.

A sua obra mais famosa é A Arte da Guerra, que reúne não só conselhos bélicos como também filosofias que podem ser consideradas para a vida cotidiana. Desde a sua primeira edição o livro foi traduzido e distribuído internacionalmente, a princípio em escolas militares.

Seu trabalho foi muitíssimo popular especialmente durante os séculos XIX e XX, quando a sociedade Ocidental começou a pensar em aplicar os conselhos bélicos de Sun Tzu para outros horizontes que não a guerra.

Não se tem dúvidas que Sun Tzu foi autor de A Arte da Guerra, no entanto, alguns filósofos acreditam que, além dos escritos do autor, a obra também contém comentários e esclarecimentos de filósofos militares posteriores, como Li Quan e Du Mu.

Uma curiosidade: A Arte da Guerra está listado no Programa de Leitura Profissional do Corpo de Fuzileiros Navais Norte-Americano e é recomendado para ser lido por todos os funcionários da Inteligência Militar dos Estados Unidos.

A obra funciona como um manual estratégico para conflitos armados, mas que pode ter várias aplicações em outras áreas da vida.

A Arte da Guerra Ã© um dos livros clássicos da cultura oriental e transcendeu a categoria de simples tratado de guerra para se transformar numa leitura universal sobre planejamento e liderança.

Aborda a importância de avaliar e planejar, tendo conhecimento de cinco fatores que podem influenciar: caminho, terreno, as estações (clima), a liderança e a gestão.

Além disso, são abordados sete elementos que melhoram os resultados das investidas militares. A guerra é algo que tem consequências para o estado ou país e por isso não deve ser iniciada sem muita consideração.

o sucesso na guerra depende da capacidade de terminar um conflito de forma rápida.

É possível entender um pouco melhor a vertente econômica da guerra, e que muitas vezes para vencer a guerra é preciso saber reduzir os custos relacionados com o conflito armado.

A verdadeira força bélica de um exército está na sua união e não no seu tamanho.

São mencionados cinco fatores essenciais para vencer qualquer guerra: ataque, estratégia, alianças, exército e cidades. Um bom estratega identifica a estratégia do seu inimigo, atacando-a na sua parte mais fraca. Por exemplo: o mais recomendado é dominar o inimigo sem destruir o seu ambiente, obrigando-o a se render.

O autor explica a importância da criatividade e do timing para melhorar a força e a motivação do exército. Uma boa liderança desperta o potencial do exército.






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